Gestão e finanças bem estruturadas e organizadas podem garantir a saúde e perpetuidade do seu negócio
Em tempos difíceis e de incertezas econômicas, a desorganização pode empurrar a sua empresa para a crise. Tratar o dinheiro com falta de atenção é mais comum do que a gente imagina.
Seja pela falta de conhecimento ou de capacidade de gerenciar os recursos existentes, muitos acabam colocando em jogo o desenvolvimento do negócio.
Neste momento, pare. Analise os números. Reflita: “Onde estou errando?”.
Para reerguer-se diante da situação atual será preciso muito foco e trabalho. Pois a recuperação plena da estrutura poderá levar muito tempo!
Em muitos quadros de quase falência, existem situações que é preciso mudar praticamente tudo dentro do negócio, inclusive práticas cotidianas da própria direção da empresa. Exemplo: gastos pessoais misturados com os da empresa, retiradas dos sócios de recursos do caixa incompatíveis com o pró-labore e sem controles administrativos.
A partir do momento que o empresário busca esta disciplina e organização, tudo começa a fluir normalmente, os números ficam mais visíveis, os gastos ficam identificados corretamente, e os resultados passam a ser mais notórios dentro do processo.
Toda empresa precisa vender bem e com qualidade para justificar sua demanda interna e obter a lucratividade que almeja, e também os anseios dos sócios que investiram o capital, certo! Mas é preciso também olhar com cautela para o volume dos gastos do mês, em relação as compras realizadas mensalmente de matérias primas junto a fornecedores, atenção as despesas financeiras, administrativas, comerciais, os investimentos, empréstimos, os impostos que estamos recolhendo e se estes são compatíveis com a estrutura ou podem ser otimizados de forma legal para um ganho tributário.
Todo gasto deve ser fundamentado, ou seja, temos que ter uma procedência em relação a aplicação dos recursos em tal área do negócio.
Outro fator importante que todo empresário precisa prestar muita atenção é a relação das dívidas existentes no negócio, se realmente este valor assumido no caixa da empresa é pagável dentro da estrutura operacional. Muitas vezes acabamos buscando um recurso em bancos, por haver uma necessidade de caixa momentâneo ou investir em um projeto para o negócio, mas não avaliamos a real capacidade de encaixe dentro de um planejamento financeiro. É preciso tomar muito cuidado!
Depois que a empresa inicia uma reestruturação a nível operacional, tático e estratégico, através de controles, planejamento organizacional, financeiro e da gestão como um todo, o empresário passa a ter uma visão ampla do negócio, com novas perspectivas e possibilidades.
Mudanças geram grandes resultados!
Os momentos ruins que passamos na vida pessoal ou na empresa, nos servem para abrir os olhos, para nos apresentar novos caminhos, e também para que possamos obter uma nova ATITUDE diante do problema.
O caminho certo para sua empresa prosperar em momentos de dificuldades é dar o primeiro passo na reorganização da gestão e nas finanças.
A avaliação de viabilidade econômica da empresa, verificar se a situação é saudável a longo prazo, olhando para dentro da estrutura e projetar um cenário futuro, e se questionar se vale apena investir recursos e ponderar a lucratividade projetada.
Para uma empresa operar em matéria de qualidade nas distribuições dos gastos é crucial saber o que é, e quais são os custos fixos e variáveis envolvidos, detalhar as despesas da operação e seus sub níveis, para que desta forma você consiga interpretar os números e suas participações dentro de cada centro de custos e despesas.
Quando o desespero bate à porta, podemos tomar decisões impensadas, no momento até de certa forma prática, mas que a longo prazo poderá corroer e comprometer a sequência do negócio. É sempre recomendado nestes casos o acompanhamento de um profissional devidamente capacitado e especialista para lhe ajudar na toma de decisão e mostrar o melhor caminho a ser seguido.
Não existe uma forma simples de se chegar a grandes resultados em empresas, sem antes conhecer os números do negócio!
Afinal, “O que não é medido, não é gerenciado”!