Capital de Giro é o capital que permite a realização das atividades normais da empresa.
Além dos recursos disponíveis em caixa, também são considerados os saldos de bancos, Contas a Receber, Contas a Pagar, funcionários, impostos, empréstimos e estoques, tudo no curto prazo (curto prazo = 1 ano).
FIQUE ATENTO(A):
Caso esta diferença seja positiva, existe sobra de Capital de Giro.
Se for negativa, existe falta ou necessidade de Capital de Giro, situação que preocupa e pode levar você a buscar recursos por meio de empréstimos ou outro mecanismo, afetando negativamente o resultado da empresa.
Um desses problemas, bem comum de acontecer, é a diferença entre os prazos de pagamentos aos fornecedores e o efetivo recebimento pela empresa.
Quanto maior for a diferença entre os prazos de pagamento das obrigações e dos recebimentos do faturamento, maior será a necessidade de Capital de Giro da empresa, porque terá que dispor de recursos financeiros para honrar os compromissos até o momento da entrada da receita das vendas.
Mas como evitar problemas em relação ao Capital de Giro?
Avalie sempre o seu Contas a Receber para ver se realmente está “confiável”, ou seja, se nele não estão inseridos recebimentos que não se realizarão, como, por exemplo, contas muito antigas que não foram pagas, cheques devolvidos e outras situações semelhantes.
Da mesma maneira que você fez com o seu Contas a Receber, avalie o seu estoque. Se for um estoque muito antigo , será difícil de vender, comprometendo a formação do Capital de Giro.
Outro problema que afeta o Capital de Giro da empresa é a queda nas vendas. Se você espera que uma venda se realize num determinado período e por conta de vários fatores, essa venda não ocorre, o prazo entre a compra e a venda será ainda maior, aumentando a necessidade de Capital de Giro.
Aumento de custos, endividamentos constantes e descontrole financeiro são outros fatores que podem afetar diretamente o Capital de Giro da empresa.
Uma solução sugerida para os problemas do Capital de Giro é a formação de uma reserva financeira para enfrentar situações inesperadas.
As sobras de caixa devem ser aplicadas em algum fundo de aplicações bancárias que possam ser transformados em dinheiro rapidamente. É importante verificar com o gerente de contas do seu banco qual é o tipo de aplicação financeira disponível para ser resgatado no espaço mais curto de tempo.
Outro cuidado importante é não se endividar com muita facilidade, porque, na tentativa de melhorar ou aumentar o Capital de Giro, as empresas tendem a recorrer a empréstimos de custos muito elevados.
Fonte: Sebrae